Não é só trancar o semestre: por que não fazer o EAD não é uma escolha

Minha rotina de quarentena: acordar, tomar café, ver notícias horríveis, ler um texto, ver o post diário sobre o EAD no grupo da Unicamp.

A Unicamp suspendeu as atividades presenciais no dia 13 de março. Foi pioneira, inclusive a princípio foi criticada pelos reitores da USP e da Unesp, que na semana seguinte acabaram suspendendo também. Foi uma decisão acertada, mas logo veio a determinação de que o semestre continuaria com aulas online…

Então o movimento estudantil começou a fazer consultas para ver o que estudantes estavam achando disso. Logo centros acadêmicos começaram a se posicionar contra a continuidade do semestre com atividades online. A APG-IA escreveu uma carta aberta sobre a pandemia e porque o EAD feito às pressas na Unicamp nem deveria ser chamado de EAD, depois a APG Central também se posicionou pela suspensão das atividades online. Também acho interessante colocar aqui a carta de centros acadêmicos de psicologia do país inteiro falando sobre os efeitos da continuidade das aulas na saúde mental de estudantes, a carta do Fórum das Seis (associações docentes da Unicamp, USP e Unesp junto com sindicatos de funcionárias/os) e a carta do Conselho de Representantes de Unidade (os Centros Acadêmicos) da Unicamp. Não vou falar nesse post sobre os argumentos a favor da suspensão das aulas porque isso já foi feito exaustivamente em todos esses links que coloquei.


Quem fez essa imagem foi a Cla maravilhosa, vá ver as artes dela

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E as lives da quarentena?

Olá, olá, quarenteners! Como vocês estão? Maratonando séries? Lendo a pilha de livros comprados na última promoção? Fazendo correntes no facebook? Acompanhando lives de artistas?

O Marcelo, um dos meus bixos preferidos e meu parceiro para escrever sobre (preconceito com) sertanejo dentro da academia (a intelectual, não a de ginástica), escreveu um texto muito bom (orgulho): lives de quarentena, contradições e indústria do entretenimento. Este post é uma indicação de leitura com um comentário pequenininho.


Imagem retirada daqui

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Pandemia e pandemônio

Gente, que loucura que está o mundo. Acho que ninguém nunca imaginou que ia passar por uma pandemia, né? Olhando pelo lado positivo, com atividades presenciais canceladas estou tendo tempo para fazer algumas coisas que não conseguia: passar mais tempo com o Mateus, arrumar a casa, cozinhar mais, tocar piano, estudar francês, fazer tarefas pendentes há meses… Pelo lado negativo, obviamente tem os impactos na saúde mental, toda a treta com o EAD na Unicamp e não poder mais ver as pessoas.

Mês passado teve uma onda de compromissos cancelados e na sequência todos os compromissos se transformaram em reuniões online e eu não aguento mais isso. Entre os compromissos cancelados/adiados, três congressos onde eu apresentaria artigo. A FLADEM, em Foz do Iguaçu, o EEMU aqui na Unicamp e a ISME na Finlândia. É, eu não vou mais pra Finlândia. Olhando pelo lado positivo, não preciso mais me preocupar com conseguir dinheiro pra isso.

Estou tentando voltar a escrever, aí vamos ver se agora o blog finalmente retorna? Pelo menos pra ajudar a manter a sanidade também. Ontem pela primeira vez na quarentena consegui voltar a mexer na minha dissertação. Estou confiante de que vai dar certo. (mas hoje é um dia bom, amanhã não sei)

Enfim. Espero que estejam todas e todos bem e em casa na medida do possível! #ficaemcasa