Patriotismo não é usar as cores da bandeira


Não sei a autoria.

Patriotismo não é usar as cores da bandeira. Não é possível amar a pátria sem amar as pessoas que nela habitam. A pátria não é um símbolo, é o conjunto de tudo que há nela. Nossas terras, nossa cultura e, principalmente, nossas pessoas.

Você não pode se dizer patriota e querer que certos grupos de pessoas sejam expulsos, agredidos, mortos. Amar a pátria é pensar no bem de seu povo. Não faz sentido dizer que ama a pátria e querer votar em um candidato que incita a violência, que diz que vai prender ou mandar embora do país. Você deveria votar em alguém que acredita que vai ser melhor, não votar em alguém que acredita que vai ser pior para algumas pessoas. O voto não deveria ser motivado pelo ódio.


Monero Rapê. Essa charge doeu no coração.

Também não dá pra dizer que é “de bem” e apoiar torturador. Pessoas de bem não fazem isso. Também é incoerente dizer que é a favor da familia e ignorar que existem vários tipos diferentes de família, não um só modelo. Ou defender o porte de armas, para aumentar os riscos que nossas crianças correm nas escolas, na rua e dentro da própria casa, com os acidentes domésticos.

Amar a pátria é incluir, não excluir. Não podemos deixar que esses falsos patriotas nos deixem com aversão ou medo de nossas cores. Não podemos deixar que vença a narrativa de que eles e somente eles é que se importam com o país. O verde e amarelo é de todos nós, não de um ou outro candidato, não de um ou outro movimento político. Nós lutamos pela pátria. Para não entregar nosso país ao ódio. Vamos lembrar daquele slogan – Brasil: um país de todos.


Colorido é que é bonito.


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