Oi, pessoal, tudo bem? Domingo retrasado, dia 22 de maio, prestei o concurso para professora de arte da prefeitura de Campinas, cuja prova foi elaborada pela Fundação Carlos Chagas. Como não encontrei muitas informações sobre concurso para prof de arte na internet, achei que seria legal escrever a respeito assim como fiz sobre o vestibular. No domingo seguinte prestei o concurso da prefeitura de Paulínia, feito pela FGV; escreverei sobre ele em outro post.
Dizem que as provas da FCC seguem sempre o mesmo modelo, ou seja, não há uma grande variação nos tipos de questões pedidas. Eu estudei a parte de gramática através de vídeo-aulas (depois faço um post sugerindo alguns canais) e, de fato, o padrão das questões foi o mesmo.
Foram 10 questões de português, 5 de atualidades, 10 de pedagogia e 25 específicas de arte. Achei as de português muito fáceis, as de atualidade estavam tranquilas, as de pedagogia um pouco complexas, mas as de arte…
Das 25 específicas de arte, caiu 1 questão de música. 0 de teatro, 0 de dança. Isso não condiz com o caráter polivalente do professor de arte, que deve ensinar o conteúdo das quatro modalidades. Além disso, nenhuma questão era voltada para a arte-educação ou tinha algum caráter pedagógico, eram conhecimentos puros de arte.
Fiquei chateada porque queria muito ser professora na minha cidade, mas pelo jeito vai ser difícil. Não sei se é uma contradição da Unicamp, pois os cursos de licenciatura são voltados prioritariamente ao preparo do professor para a rede pública, mas a licenciatura em música não te prepara pra ser professor de arte. Tudo bem que praticamente todo mundo é contra a polivalência, mas a realidade é essa. Então vou ter que estudar muito pra conseguir um conhecimento que talvez a universidade devesse ter me dado.
A única questão de música, para quem estava curioso, foi esta aqui:
A resposta certa era a primeira alternativa. Sim, helicópteros!
Até a próxima.