Todas as tardes às cinco é um livro curto, mas envolvente. Comprei na promoção de livros da BlackFriday do Submarino por causa da capa que tem um piano – é uma bela capa, não?
O livro nos conta a história de Christina, uma escritora de romances, que está aprendendo a lidar com a morte de seu marido, o compositor Rudy.
Ela caminha pela casa cheia de recordações e se perde em suas memórias, pequenos detalhes da vida dos dois. Lembra-se de como costumava escrever enquanto o marido compunha no andar de baixo da casa. De como às vezes nem percebia que estava ouvindo a música, mas estava. E ela continua ouvindo sua voz.
É um livro curto, então não tem como eu contar mais sem contar a história inteira. Vale uma citação:
“- A respeito de Bach – você comentou, ao fim de um dia após mais uma transfusão. – Ele tem ordem e estabilidade, qualidades de que nem sempre se dispõe na vida. No entanto, ele não é previsível, sentimental nem pessoal.”
A edição do livro é caprichada, gosto do papel usado, fonte etc. Tem ilustrações da casa, que ajudam a entrar no clima da história!
Recomendadíssimo para ler em algumas tardes, às cinco, com uma bebida saborosa. :)