Artigo: Por uma abordagem anticolonialista da educação musical

Em setembro foi publicado pela Editora CLAEC (Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura) o livro “Manifestações culturais e arte-educação na América Latina”, que tem o meu artigo “Por uma abordagem anticolonialista da educação musical: sobre a violência da catequização e a necessidade de valorizar a cultura indígena”!

Defender uma abordagem anticolonialista é denunciar a violência que aconteceu durante os processos de colonização no mundo inteiro. Aimé Césaire, em “Discursos sobre o colonialismo”, afirma que “a Europa tem contas a prestar perante a comunidade humana pela maior pilha de cadáveres da história” (1978, p. 28). As consequências se perpetuam até hoje: basta ver as mortes de indígenas durante a pandemia, assassinatos por causa da grilagem, a luta por território… Na educação, trata-se de não romantizar a invasão do Brasil nem perpetuar estereótipos sobre indígenas (a atividade de fazer um cocar…). A dominação cultural do eurocentrismo também é uma forma de violência simbólica.

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Feira de Cultura Indígena

Olá, pessoal. Queria divulgar um evento que acontece no próximo sábado, dia 21/05, em Campinas: a Feira da Cultura Indígena. Ela vai ficar das 10 às 18hs na sede do Sinpro (Sindicato dos Professores – Av. Profª Ana Maria Silvestre Andade, 100, Pq. das Universidades) e terá exposição e venda de artesanato, apresentações de canto e dança, sessão de contação de histórias, pintura corporal e rodas de conversa. Também haverá venda de comidinhas: milho, tapioca, açaí.

feiraindigena

Seria legal se tivesse o horário das atividades (tipo a contação de histórias). Ou talvez seja algo contínuo? Não sei. Na verdade a feira é a atividade de encerramento do Encontro de Cultura e Educação organizado pelo Sinpro; durante a semana, dia sim, dia não, aconteceram atividades como oficina, exibição de filme e roda de conversa.

Achei muito bacana e vou dar uma passada lá! :)

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