Os balés de Tchaikovsky

Oi! Nesse último semestre, precisava escolher um tema do período romântico para o trabalho de História da Música III. Como Tchaikovsky é um dos meus compositores preferidos, resolvi fazer um trabalho sobre seus balés! Foi um pouco difícil encontrar informações, já que os livros de história falam mais sobre suas sinfonias. A professora Lenita me ajudou bastante emprestando dois livros sobre o compositor!

Vou postar aqui o trabalho, com alguns vídeos de apresentações da Royal Opera House.

Uma breve biografia

Peter Ilyich Tchaikovsky foi um compositor russo que nasceu em 7 de maio de 1840 e morreu em 6 de novembro de 1893. Começou a estudar piano desde criança. Cursou Direito e tornou-se funcionário público, continuando a estudar música privadamente. Seu talento era apenas mediano, mas apesar disso deixou o emprego para dedicar-se à música no Conservatório de São Petersburgo, então sua técnica evoluiu rapidamente.

Suas composições tinham um estilo original: música folclórica russa com técnica europeia ocidental. Por esse motivo ele não se inclui entre os compositores nacionalistas russos, conhecidos como O Grupo dos Cinco: Balakirev, Borodin, Cui, Mussorgsky, Rimsky-Korsakov.

Casou-se por conveniência com uma admiradora, Antonina Milyukova, para esconder sua homossexualidade, porém o casamento foi desastroso e ele fugiu de sua esposa, pedindo o divórcio depois de tentar se suicidar. Sua vida foi marcada pela depressão e pelo conflito interno por não aceitar sua sexualidade.

Sua patrocinadora durante 14 anos foi Nadezhda von Meck, viúva rica que apreciava sua música. Mantiveram uma correspondência íntima mas nunca chegaram a se encontrar. Tinham um acordo de fingirem não se conhecer caso estivessem juntos no mesmo lugar.

A versão oficial para sua morte diz que bebeu água não fervida e morreu de cólera. Mas existe uma teoria baseada em depoimentos verbais recentes que sugerem que se envenenou de propósito, coagido por membros de um “conselho de honra” que o condenaram por sua sexualidade. Qual das versões é a verdadeira é um mistério que permanecerá sem solução.

A história do suicídio conta que um nobre estava incomodado com a atenção que seu sobrinho recebia de Tchaikovsky e escreveu uma carta de reclamação para Jacobi, da escola de Tchaikovsky, enviar para o Czar, que terminaria com o compositor sendo banido para a Sibéria. A escola queria defender sua honra e evitar publicidade negativa, portanto foi formado um conselho de honra que, após longa discussão, decidiu que Tchaikovsky deveria se suicidar. Tal segredo foi revelado pela esposa de Jacobi, anos depois de sua morte.

O compositor escreveu três balés: O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida e O Quebra-Nozes.

O Lago dos Cisnes

Tchaikovsky recebeu um convite dos diretores do Teatro Imperial de Moscou para escrever esse balé. Ficou interessado em escrever para um gênero tão diferente, mas aceitou a encomenda primariamente por causa de dinheiro. Ele nunca viu uma produção decente do balé e morreu sem imaginar que sua composição ocuparia um lugar de destaque no balé clássico.

Mistérios cobrem a criação da peça, uma mistura de contos folclóricos da Rússia e da Alemanha. Tradicionalmente o enredo é atribuido a Vladimir Beguichev, com ajuda do bailarino Vasili Heltser, embora nenhum deles tenha recebido crédito na primeira montagem do balé. E Tchaikovsky nem sabia muito sobre a escrita do balé. Segundo Kashkin, ele achou que bastava “pegar partituras de balés na biblioteca e estudar com detalhes esse tipo de composição”. Se precisasse de conselhos técnicos sobre o tempo dos bailarinos ou sobre a melhor sequência de cenas para uma intensidade diferente, não havia quem procurar. Mesmo ao começarem os ensaios, o compositor não pôde se envolver como fazia com as óperas, já que não sabia opinar sobre os aspectos técnicos.

Sobre a composição, escreveu a Anatoli: “Estou até o pescoço com a partitura do balé. Terei de dedicar a Páscoa inteira a terminar este trabalho interminável, infinitamente maçante.”

O lago dos cisnes teve uma estreia fracassada em 1877 e não houve outra montagem enquanto Tchaikovsky era vivo. O motivo é que foi muito mal interpretado no palco: o cenário e figurino eram miseráveis e os dançarinos não eram muito melhores que isso. A orquestra foi conduzida por um amador, que nunca tinha executado uma partitura tão complicada. Por entender que não foi sua culpa, o compositor não deixou esse fracasso incomoda-lo demais. Ele relatou inclusive que todos no teatro estavam entusiasmados com sua música.

O balé foi revisado em 1895, dois anos depois da morte do autor. Essa versão, com coreografia de Petipa e Ivanov, sobre um libreto mais coeso do irmão de Tchaikovsky, Modest, com um final mais feliz, é a base do balé que conhecemos hoje.

A música do balé é graciosa e atrativa, mas superada pela música dos dois balés posteriores. Entretanto, este é o balé mais conhecido no mundo inteiro.


http://youtu.be/MucYTES91wI

1º ato: No palácio real, o príncipe Siegfried celebra a maioridade. Sua mãe deseja que ele se case e diz que organizou um baile para reunir pretendentes, que acontecerá no dia seguinte. A seguir, um bando de cisnes aparece, marcado pela melodia principal do balé. Siegfried sai no meio da noite para caçá-los com seus amigos.

2º ato: À beira do lago enluarado, eles estão caçando os cisnes, o que é denotado pela melodia do oboé. Porém um cisne – Odette – conta-lhe que é uma princesa transformada em cisne pelo perverso mago von Rothbart, às vezes chamado de espírito maligno, demônio ou espírito da coruja. Os outros cisnes são suas donzelas acompanhantes e o lago foi criado a partir das lágrimas de sua mãe. Elas estão condenadas a serem cisnes durante o dia e assumirem sua forma humana somente à noite. A única forma de quebrar o encanto é com o amor e a fidelidade de um coração puro. Siegfried diz que será seu cavaleiro e declara seu amor. Odette avisa que no momento em que ele for infiel a ela, estará para sempre perdida pois será irremediavelmente cativa do mago. O mago aparece e Siegfried amaça atirar nele com sua besta. Mas Odette o impede, pois mata-lo tornaria impossível ela se livrar da maldição. Logo em seguida, os amigos do príncipe chegam e estão mirando nos cisnes, quando Siegfried ordena que não façam isso. Ele e Odette dançam juntos.

3º ato: Num baile no castelo real, Siegfried dança com várias pretendentes mas não se interessa em nenhum, pois deseja apenas Odette. Então ele pensa ver sua amada, mas é na verdade Odile, filha de von Rothbart, sob um encanto que a faz parecer com Odette. Os dois vilões foram ao castelo disfarçados de nobres para enganar o príncipe. Siegfried dança com ela e a elege como noiva, pedindo a mão dela a von Rothbart. O mago diz que ele deve jurar amor eterno a sua filha, o que o príncipe faz, sendo assim infiel a Odette e a condenando. Von Rothbart mostra ao príncipe o rosto de sua amada sofrendo e assim que ele percebe o erro, imediatamente corre para o lago.

4º ato: De volta ao lago, as donzelas acompanhantes estão lamentando o que aconteceu. Odette perdoa o príncipe por seu engano mas não suporta seu destino e resolve se suicidar para não ficar sob o encanto de von Rothbart. Siegfried resolve se juntar a ela depois de lutar com o mago, que queria impedi-los. Quando eles se atiram ao lago, se suicidano, o poder do mago desaparece e ele morre. Então as donzelas voltam à forma humana e veem Odette e Sigfried juntos para sempre no reino da felicidade eterna.

Na versão original do balé, von Rotbart matava os dois amantes e o balé terminava com suas mortes. Modest, irmão de Tchaikovsky, alterou o final para ser mais feliz e eles ficarem juntos depois.


http://youtu.be/Rp-vwmzUfMU

A Bela Adormecida

O libreto baseado no conto de fadas de Charles Perrault foi ideia de Ivan Vsevolojsky, diretor dos Teatros Imperiais, que o escreveu e criou os figurinos, ávido para ter um novo balé de Tchaikovsky. A ideia dos personagens de contos de fadas no ato final foi dele também. Os dois se encontraram com o coreógrafo Marius Petipa, aquele que produziu uma versão bem sucedida de O lago dos cisnes depois da morte de Tchaikovsky, para discutir a coreografia. Diz-se que Petipa demonstrava a coreografia para os bailarinos de modo fascinante. A composição do balé foi feita num período cheio de viagens e compromissos.

O compositor estava empolgado com seu trabalho. Ele escreveu para Madame von Meck: “Meu balé será publicado em novembro ou dezembro. Siloti está fazendo o arranjo para pianoforte. Eu acho, querida amiga, que será um dos meus melhores trabalhos. O assunto é tão poético, tão grato para um arranjo musical, que tenho trabalhado nele com todo o entusiasmo e boa vontade dos quais o valor de uma composição depende tanto. A orquestração me dá mais trabalho do que estou acostumado; consequentemente o trabalho vai devagar, mas talvez seja melhor. Muitas das minhas composições mais antigas mostram traços de pressa e falta da devida reflexão.”

O ensaio geral do balé, em 1890, teve a presença do próprio czar, que disse ao compositor apenas duas palavras: “Muito bom”. Tchaikovsky, desanimado, anotou em seu diário: “Sua Majestade tratou-me com muita condescendência. Bem, que seja!” A primeira apresentação do balé no dia seguinte teve a mesma reação da plateia: uma recepção calorosa, mas abafada. Alguns acharam sua música muito séria e pesada, outros acharam que não era um balé, mas sim um conto de fadas, um divertimento.

A música é superior à do Lago dos Cisnes, colorida e melodiosa. Consiste em trinta números, muitos dos quais são pérolas da música de dança. É considerado o maior balé da era romântica, graças à sua partitura majestosa e à coreografia histórica de Petipa. A Bela Adormecida não só é o mais substancial dos três balés de Tchaikovsky, mas também o padrão pelo qual mediram-se todas as grandes companhias do mundo no século subsequente.


http://youtu.be/FU6zkPW0htI

Prelúdio: Num salão do castelo do Rei Florestan XXIV está sendo realizada a celebração do batizado da filha do rei, Aurora. O Mestre de Cerimônia, Catalabutte, arruma os convidados. Um grupo de cinco fadas chega, logo seguido pela Fada Lilás, e cada fada dança e oferece um presente para a princesa. Então um raio anuncia a chegada de outra fada. É Carabosse, que vem com seus servos; ela está furiosa pois não foi convidada para o batizado. Ela zomba das outras fadas e anuncia seu presente para Aurora: quando a princesa crescer, espetará o dedo em um fuso e morrerá. Ela vai embora rindo enquanto todos ficam desolados. Mas a Fada Lilás diz que ainda não ofereceu seu presente; embora não possa anular a maldição de Carabosse, ela pode salvar a vida de Aurora. Ao invés de morrer, ela cairá em sono profundo por cem anos e será despertada pelo beijo de um princípe.

Ato 1: É o décimo sexto aniversário de Aurora e, num jardim do palácio, camponeses e nobres estão reunidos para celebrar a data. Embora todos os objetos pontudos tenham sido banidos da corte, três mulheres tricotando são encontradas por Catalabutte, que ameaça puni-las. O rei e a rainha entram com os pretendentes de Aurora e ficam furiosos ao verem as agulhas. O rei condena as três mulheres mas a rainha intercede, já que é aniversário de sua filha, um dia feliz, e o rei concede seu perdão. As camponesas dançam e em seguida Aurora entra. Ela cumprimenta seus pais, que apresentam os pretendentes e a princesa dança para eles enquanto aceita as rosas que lhe oferecem. Uma velha aparece e oferece um presente que Aurora nunca viu antes: é um fuso. Seus pais ficam horrorizados e tentam tomar o objeto, mas antes que consigam ela espeta o dedo e cai em sono profundo. A velha revela ser Carabosse e desaparece antes que os guardas consigam prende-la. A Fada Lilás chega para conjurar um encanto que faz com que todos durmam junto com a princesa e árvores e espinhos cubram a entrada do palácio.

Ato 2: Cem anos depois, o príncipe Florimund está caçando com sua corte na floresta. Ele fica para trás enquanto os outros vão em busca de um animal e a Fada Lilás aparece e lhe mostra uma visão do castelo de da princesa Aurora. Florimund imediatamente se encanta com sua beleza e pede que a Fada o leve para onde Aurora dorme. Eles seguem em direção ao palácio no bote da Fada Lilás. Depois de abrir caminho pelos espinhos, o príncipe desperta a princesa com um beijo de amor e todos no castelo acordam junto com ela.

Ato 3: A celebração do casamento! Personagens de vários contos de fadas vão para a festa prestar suas homenagens ao casal.

Segue-se um trecho das anotações de Tchaikovsky quanto à coreografia, música e atuação do primeiro ato:

“De repente Aurora percebe uma velha mulher que bate o tempo de sua dança com o fuso – 2/4 e desenvolve. É batido o tempo inteiro, em um tempo 3/4, feliz e cheio de floreios. Quando o 3/4 começa, Aurora pega o fuso, que balança como um cetro. Ela mostra seu encanto para todos – uma valsa de 24 compassos. Mas de repente (pausa – a dor – o sangue corre!) oito barras, tempo 4/4. Cheia de terror, não é mais uma dança, é um frenesi, como se ela tivesse sido picada por uma tarântula. Ela vira e cai sem sentido. Isso vai precisar de 24 a 32 compassos. Alguns compassos de trêmolo, com lágrimas e choro de dor. ‘Pai! Mãe!’ E então a velha mulher com o fuso tira seu disfarce. Neste momento toda a orquestra deve tocar uma escala cromática. Todos reconhecem a fada Carabosse, que ri do sofrimento do rei e da rainha. Pequena música masculina, culmina em um tempo de risada diabólica, quando Carabosse desaparece em chamas e fumaça. Os quatro príncipes fogem aterrorizados. Neste momento a fonte no centro do cenário é iluminada: aqui, suave, fantástica e mágica música. Esta passagem deve ser longa, porque tem que durar até o fim do ato.”


http://youtu.be/3QMC-yiqZDI

O Quebra-nozes

Tchaikovsky começou a compor em 1891 e terminou no ano seguinte. Ele admitiu que O quebra-nozes não podia ser comparado à Bela Adormecida, mas sua partitura para o conto de Hoffmann é mais popular, graças a efeitos como o da celesta na “Dança da Fada Açucarada”.

Muito crítico, em 1891 escreveu para seu amigo Davidov o seguinte sobre o balé que estava compondo:

“De acordo com minha promessa, escrevo para informa-lo de que terminei os rascunhos do meu balé ontem. Você deve lembrar que me gabei quando você estava aqui de que poderia terminar o balé em mais ou menos cinco dias. Mas mal terminei em uma quinzena. Não, o velho homem está se acabando. Não apenas seu cabelo cai, ou se torna branco como a neve, não apenas ele perde seus dentes, que se recusam a fazer seu serviço, não apenas seus olhos se enfraquecem e se cansam facilmente, não apenas seus pés andam mal, ou ao invés disso se arrastam, mas ele perde pouco a pouco a capacidade de fazer qualquer coisa afinal. O balé é infinitamente pior do que A Bela Adormecida – isso é certo; vamos vercomo a ópera (Iolanda) vai se sair. Se eu chegar à conclusão de que não posso mais abastecer minha mesa musical com um cardápio morno, vou desistir de uma vez da composição.”

Essa é uma típica citação de Tchaikovsky, que raramente acreditava na qualidade de seu próprio trabalho. Ao ouvir O Quebra-nozes, é quase impossível imaginar que o compositor falou dele em tais termos.

Tchaikovsky fez uma tentativa consciente de elevar a composição para balé a um nível mais alto. Por isso, o consenso da crítica é que ele fez um “balé sinfônico”.

O tema do balé é uma versão do conto de fadas de Hoffmann escrito por Dumas. Petipa ia fazer a coreografia mas ficou doente pouco antes dos ensaios começarem, por isso o trabalho de criar a coreografia foi passado para o segundo mestre de balé, Lev Ivanov.

O balé foi um fracasso. Apesar da bela encenação, um jornal escreveu que “não pode ser chamado de balé em nenhuma circunstância”, enquanto outro disse “A produção de tais espetáculos em nosso palco é um insulto… isso pode ser a ruína de nosso grupo de balé fácil e logo.”. O problema do balé pode ser a falta de um enredo mais lógico; uma heroína que é criança, a aparição da bailarina para dançar um pas de deux apenas no segundo ato, um grande número de divertimentos e uma ação dramática no primeiro ato que é pouco empolgante. A composição tem seus grandes momentos, mas não tem o esplendor e opulência de A Bela Adormecida, nem a tragédia de Lago dos Cisnes. Seus méritos, por outro lado, são nostálgicos; podemos aceitar o balé se olharmos para o mundo mágico da infância, mais inocente do que o nosso.

Apesar do fracasso do balé, ele foi e ainda é constantemente reencenado, com algumas pequenas variações no enredo. Ele tornou-se uma tradição de Natal.


http://youtu.be/4pU–Gi48LE

Ato 1: Stahlbaum está dando uma festa de Natal para seu filho e sua filha, Fritz e Clara. Os convidados chegam e dança e as crianças recebem presentes. Então surge outro convidado: o excêntrico Drosselmeyer. Ele traz bonecos movidos a corda para as crianças; dá um boneco quebra-nozes para Clara. Ela fica encantada e brinca com ele, até que seu irmão se junta aos outros meninos para “atacar” as meninas com as espadas de madeira que ganharam. Fritz está com ciúmes do quebra-nozes e quebra o boneco. Clara fica desconsolada, mas Drosselmeyer o conserta. Já é tarde e todos se retiram para dormir. Clara não consegue dormir, preocupada com seu boneco machucado, e vai para a sala cuidar dele. É meia-noite agora e algo mágico acontece: a sala é invadida por ratos e os bonecos ganham vida para lutar com eles; o boneco quebra-nozes é o líder. Uma grande batalha é travada. Quando o quebra-nozes vai ser atacado pelo rei dos ratos, Clara joga seu sapato para distrai-lo. Assim, os bonecos vencem e o quebra-nozes se transforma em um príncipe. Ele convida clara para uma jornada até o Reino dos Doces. Juntos, eles passam por uma floresta cheia de neve e veem um grupo de flocos de neve dançando.

Ato 2: Clara e o príncipe chegam ao Reino dos Doces e são recebidos pela Fada do Torrão de Açúcar (ou Fada dos Doces ou ainda Fada Açucarada). O príncipe conta como ela foi valente ao enfrentar os ratos e a fada oferece um grande divertimento em sua homenagem. Várias danças típicas acontecem então. No final, Clara retorna para sua casa. Dependendo da versão, o quebra-nozes retorna para a casa de Drosselmeyer, pois era seu sobrinho desaparecido.

Existe também outra versão em que Clara dorme no meio da festa e tudo o que aconteceu foi um sonho. Nessa versão, Drosselmeyer era o boneco quebra-nozes.


http://youtu.be/x0jeqEidtPw

Referências

SADIE, Stanley (ed.) (1988). Dicionário Grove de Música. Tradução de Eduardo Francisco Alves. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1994. 1048 p.

BURROWS, John (ed.) (2005). Guia de música clássica. Tradução de André Telles. 2ª edição. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2007. 500 p.

KOOLBERGEN, Jeroen. Tchaikovsky. Tradução de Van Splunteren/Burret. Twickenham: Tiger Books Internacional, 1995. 78 p.

HOLDEN, Anthony (1947). Piotr Ilitch Tchaikovski: Uma biografia. Tradução de Maria Beatriz Medina. Rio de Janeiro: Record, 1999. 532 p.

BRINSON, Peter; CRISP, Clement (1970). The Pan Book of Ballet and Dance. Londres: Pan Books, 1980. 256 p.

woo-hooo


3 Responses to Os balés de Tchaikovsky

  1. Acho engraçado como as coisas vão mudando ao longo dos anos. Simplesmente Tchaikovski fez a composição dos balés mais conhecidos atualmente, mas que tiveram uma péssima abertura, sendo considerados ruins e ainda que iriam estragar o balé hauias.
    Quando a composição de A Bela Adormecida e O Lago dos Cisnes, ainda premido o Lago dos Cisnes. Acho genial e muito marcante! Já a Bela adormecida não é assim pra mim XD